De sempre.

junho 09, 2021 0 comentários

 As despedidas sempre iguais. As recaídas sempre as mesmas. Ela tentava entender. Ele tentava explicar. O problema é que não havia meio termo. Ou os dois eram tudo, ou eram nada. As promessas nunca foram desfeitas. Mas também nunca foram cumpridas. Era uma fio quase invisível que os ligava. E, de uma forma inexplicável praticamente palpável. Para eles. Entre eles. Era como um vício, daqueles que não existe tratamento ou cura. Conexão e pertencimento. Deles. Únicos. Um do outro. Um para o outro. Nem o tempo seria capaz de desfazer. Caminhos opostos, sentimentos iguais. Nunca existiu nada parecido, nunca existiria. Os grandes amores são assim.. inigualáveis. E, ainda com caminhos diferentes, sabiam - no íntimo - que um sempre pertenceria ao outro, na esperança de um dia se cruzarem novamente. Naquele mesmo abraço. Naquele mesmo beijo. Naquele mesmo amor. Inesgotável. Sem fim. Pra sempre. Pois, apesar de tudo, sempre foram um do outro.

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