No tempo.

novembro 17, 2020 0 comentários

As lembranças teimam em serem recorrentes. Os cheiros, os gostos, as músicas, os sorrisos. Tudo parece não passar. O tempo parou. Nosso tempo. Aquele em que acreditávamos sermos felizes. Aquele em que acreditávamos ser pra sempre. Não foi. Nada é. Só não estamos preparados para o fim. Nunca estamos. Não importa de que forma ele aconteça. É sempre trágico e dolorido. Sabemos que não foi de repente, nem teria como. Nosso amor era grande demais para a pequenez desse mundo. Nosso amor era grande demais para ser só nosso. Almas que se encontraram ao acaso, mas que estavam destinadas a se esbarrarem. Almas que se reconheceram, conectaram e transcenderam. Almas tão parecidas que se tornaram uma só. Tão eu e você. Tão nós. Tão único e incrível que nada poderia sequer manchar o nosso amor. Não seria justo com a gente, não seria justo com tudo o que vivemos e sonhamos. Os momentos nossos sempre serão só nossos. Perfeitos demais para serem comparados, perfeitos demais para serem esquecidos. Ainda que doa, e como dói, ainda que faça falta a sua presença física, o seu carinho, o seu cuidado, o seu toque, eu sei que para sempre você estará comigo, não importa aonde eu vá ou com quem. Eu e você foi uma história inigualável, incomparável, indescritível. Eu sei que ainda precisa doer (e vai), eu apenas espero que onde quer que você esteja, você também nunca esqueça o nosso amor, nunca esqueça a nossa história, nunca esqueça a nossa intensidade, nunca nos esqueça. Para  o infinito e além. 

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