Os amores impossíveis são mais bonitos, pois eles não têm fim. Vivemos com a ilusão de que dariam certo, de que seriam perfeitos, mas a verdade é que isso é algo que nunca saberemos. E é o que os tornam tão sublimes e inesquecíveis: sua infinitude. A dúvida do que poderia ser, do que aquilo se tornaria. A incerteza de sua grandeza e de seus limites. O platônico é sempre mais perfeito enquanto é platônico. Às vezes, é bom que assim seja, pois não se perde a pureza, não se perde a fantasia e nem se quebra o encanto. Torna-se imortal. Eterno e imaculado, perdendo-se no infinito.
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