Houve um tempo em que desejei ser menos eu. Um pouco menos essa intensidade que rompe laços, desfaz atritos, afasta pra reaproximar. Um pouco menos de sinceridade, porque afinal, as pessoas ainda preferem as mentiras. Mais fácil ser o mínimo possível de toda uma personalidade única e fortíssima - uma diminuição nos embates, poucas preocupações, maior aceitação. O problema é que então eu representaria um papel, perderia minha essência e minha singularidade. Ao invés de ser menos eu, decidi me libertar... Haja o que houver, pelo menos saberei que ainda com todos os meus defeitos, sou inteira, intensa e acima de tudo, verdadeira.
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