Finalmente tinha chegado a sexta feira. Depois de uma semana turbulenta, ela chegou em casa e foi tirando o sapato. Logo em seguida, a saia e a camisa suja do trabalho. Chegar em casa significava chegar no aconchego, no refúgio, na calmaria. O telefone não demorou muito a tocar. Tinha combinado de sair com uns amigos. Estava a um passo de arrepender-se, mas não podia. Já era a terceira vez na semana que dava o bolo. Tomou um banho quente e demorado, lavou os cabelos e tirou a maquiagem do rosto. Não estava muito animada, mas começou a se arrumar. No telefone, as mensagens chegavam de cinco em cinco minutos. Sempre as mesmas perguntas "cade você?" "já está chegando?" "estamos te esperando". Falou baixinho que mais uma dessas e desistiria. Graças a Deus, não chegou mais nada. Colocou o primeiro vestido que viu à sua frente, arrumou como se estivesse indo para um acampamento, totalmente sem glamour e sem muita graça. Pegou a bolsa, o celular, deu uma ultima checada no espelho e saiu. Sem disposição, sem vontade. No meio do caminho, o celular começou frenético, já tinha se arrependido. O uber levou exatamente dezoito minutos para chegar ao destino. O barzinho mais badalado da cidade, aquele que ela nao frequentava já há muito tempo. A fila de espera estava enorme, mas sentiu um tremendo alívio quando viu sua amiga esperando na entrada. Com um sorriso que dizia "a noite promete". Desceu do carro e foi caminhando encontrar a amiga, entraram e foram em direção à mesa. De longe viu ele. Entre tantas pessoas no ambiente, foi só nele que sua atenção focou. Lamentou não ter caprichado na maquiagem, mas ao mesmo tempo sentiu-se aliviada porque estava se achando bem charmosa ao natural. Ele estava com uma camisa rosa, calça jeans desbotada, uma cerveja na mão e rindo deliciosamente. Torceu para aquela mesa ser a dos amigos. À medida em que chegavam mais perto, os olhares se encontraram e era como se tivesse pegado fogo. Por um milésimo de segundo parecia que so os dois estavam ali. As mãos suaram e o coração gelou. Os olhos continuavam se encarando e mais intensamente. No momento seguinte, como se fosse um sonho, ela e a amiga pararam ao lado dele e com um sorriso malicioso foram apresentados. Ele a envolveu em um abraço, seu perfume tomou conta de todas as partículas do corpo dela, baixinho ele sussurrou “era por você que eu estava esperando” e naquele instante ela teve certeza, ele iria virar seu mundo de cabeça pra baixo. A noite estava apenas começando. Sextou, como diriam.
Sextou.
Finalmente tinha chegado a sexta feira. Depois de uma semana turbulenta, ela chegou em casa e foi tirando o sapato. Logo em seguida, a saia e a camisa suja do trabalho. Chegar em casa significava chegar no aconchego, no refúgio, na calmaria. O telefone não demorou muito a tocar. Tinha combinado de sair com uns amigos. Estava a um passo de arrepender-se, mas não podia. Já era a terceira vez na semana que dava o bolo. Tomou um banho quente e demorado, lavou os cabelos e tirou a maquiagem do rosto. Não estava muito animada, mas começou a se arrumar. No telefone, as mensagens chegavam de cinco em cinco minutos. Sempre as mesmas perguntas "cade você?" "já está chegando?" "estamos te esperando". Falou baixinho que mais uma dessas e desistiria. Graças a Deus, não chegou mais nada. Colocou o primeiro vestido que viu à sua frente, arrumou como se estivesse indo para um acampamento, totalmente sem glamour e sem muita graça. Pegou a bolsa, o celular, deu uma ultima checada no espelho e saiu. Sem disposição, sem vontade. No meio do caminho, o celular começou frenético, já tinha se arrependido. O uber levou exatamente dezoito minutos para chegar ao destino. O barzinho mais badalado da cidade, aquele que ela nao frequentava já há muito tempo. A fila de espera estava enorme, mas sentiu um tremendo alívio quando viu sua amiga esperando na entrada. Com um sorriso que dizia "a noite promete". Desceu do carro e foi caminhando encontrar a amiga, entraram e foram em direção à mesa. De longe viu ele. Entre tantas pessoas no ambiente, foi só nele que sua atenção focou. Lamentou não ter caprichado na maquiagem, mas ao mesmo tempo sentiu-se aliviada porque estava se achando bem charmosa ao natural. Ele estava com uma camisa rosa, calça jeans desbotada, uma cerveja na mão e rindo deliciosamente. Torceu para aquela mesa ser a dos amigos. À medida em que chegavam mais perto, os olhares se encontraram e era como se tivesse pegado fogo. Por um milésimo de segundo parecia que so os dois estavam ali. As mãos suaram e o coração gelou. Os olhos continuavam se encarando e mais intensamente. No momento seguinte, como se fosse um sonho, ela e a amiga pararam ao lado dele e com um sorriso malicioso foram apresentados. Ele a envolveu em um abraço, seu perfume tomou conta de todas as partículas do corpo dela, baixinho ele sussurrou “era por você que eu estava esperando” e naquele instante ela teve certeza, ele iria virar seu mundo de cabeça pra baixo. A noite estava apenas começando. Sextou, como diriam.
Tisha Steck.
Escrevo por amor, escrevo pra me expressar, escrevo pelo simples prazer que isso me traz... palavras não me definem, sou mais do que posso dizer, sou toda sentimento, puro coração.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário